
A transdisciplinaridade na abordagem integral estreita relação entre pacientes e profissionais, promovendo uma percepção mais acurada da realidade do processo saúde-doença.
A equipe de saúde, devidamente educada e habilitada para o manejo dos instrumentos e processos que envolvem a Medicina Integrativa (MI), torna-se mais consciente das transformações que acometem o indivíduo durante todo o tratamento, que vão além da melhora do quadro clínico e da mudança no estilo de vida, concorrendo, muitas vezes, com o alinhamento dos propósitos de vida do paciente. Melhora integral é evidenciada e vivida por aquele que trata e passa a ser tratado pelas mudanças, que ajudou a promover no outro. Isso é a ação transdisciplinar na saúde integrativa proposta pela MI.
Como as terapias passam a ser introduzidas segundo um plano terapêutico, o paciente começa o tratamento com maior segurança, denotando que o caráter interdisciplinar, ao conjugar terapias convencionais, tradicionais, não convencionais e práticas complementares de bem estar, provê um curso de ação para o tratamento no qual o paciente se torna o centro da atenção.
A interdisciplinaridade na MI criou uma necessidade de otimização de informações em relação à evolução clínica e terapêutica do paciente, na intenção de manter médicos, enfermeiros e demais terapeutas alinhados, de forma sistêmica, no monitoramento clínico e na rastreabilidade do paciente.
NO BRASIL, a elaboração conceitual da Medicina Integrativa foi adaptada à realidade local de saúde e, ao ser TROPICALIZADA, ganhou um caráter muito importante para a própria evolução. Estudiosos, médicos, profissionais das demais áreas de saúde e do conhecimento, introduziram instrumentos da área de educação, com a intenção de criar veracidade na funcionalidade prática da Medicina Integrativa. Instrumentos inter e transdisciplinares foram incluídos estruturalmente no conceito da MI, transformação que possibilitou a educação e conscientização do profissional médico das mais diversas especialidades, conjugando um novo saber ao seu conhecimento. Esse processo facilitou e habilitou os médicos para o trabalho interdisciplinar, tornando factível a prática da Medicina Integrativa.