Segundo o dicionário Caldas Aulete, MEDICINA, s.f., é a ciência que tem por fim prevenir e debelar as doenças: Medicina Alopática. É na Grécia de Hipócrates de Cós (460-377 a.C.), chamado “pai da medicina”, que essa prática perde a concepção mágico-religiosa e ganha uma visão racional.
No modelo de Medicina Integrativa, a Medicina Convencional e seus conceitos diagnósticos e terapêuticos, assim como as Medicinas Tradicionais, as Terapias Não Convencionais, baseadas em evidências, e as Práticas Complementares de Bem-Estar, de forma integrada, são contemplados com o objetivo de expandir o arsenal terapêutico no tratamento do paciente de forma integral: corpo, mente, espírito (no conceito não material) e sociocultural.
A construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou-se a partir do atendimento das diretrizes e recomendações de várias Conferências Nacionais de Saúde e às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em junho de 2003, representantes das Associações Nacionais de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica reuniram-se com o então Ministro da Saúde para a instituição de um grupo de trabalho, coordenado pelo Departamento de Atenção Básica e pela Secretaria Executiva, com a participação de representantes das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde/MS; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e Associações Brasileiras de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica, para discussão e implementação das ações no sentido de se elaborar a Política Nacional.
Em fevereiro de 2006, o documento final da política, com as respectivas alterações, foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Nacional de Saúde e consolidou-se, assim, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, publicada na forma das Portarias Ministeriais n.971 em 03 de maio de 2006, e n. 1.600, de 17 de julho de 2006.