Segundo a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), Dança Circular é a “prática expressiva corporal que utiliza a dança de roda, o canto e o ritmo para promover a integração humana, o auxílio mútuo e a igualdade visando ao bem-estar físico, mental, emocional e social. A dança circular é uma prática ancestral e profunda, geralmente realizada em grupos, acompanhada de cantos e movimentos de mãos e braços”.
A Dança Circular integra, desde a publicação da Portaria Ministerial GM n. 849, de 27 de março de 2017, o rol de práticas institucionalizadas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
A Inserção da Dança Circular na Medicina Integrativa
A Medicina Integrativa concebe como uma PCBE a Dança Circular, que busca, por meio da dança e dos movimentos rítmicos o desenvolvimento da consciência corporal, das sensações táteis e auditivas e coordenação motora, contextualizado em parâmetros biopsicossociais com relevância integrativa, no auxilio às técnicas convencionais propostas em planos terapêuticos, que permitem a assistência em feitio comunitário.
A MI preza pelo diagnóstico nosológicomédico, a avaliação e acompanhamento por profissionais como os da Educação Física, no que se trata de atividade dinâmica corporal em suas características de dança e ritmo. A SBMI entende que a formação dos profissionais de saúde para o encaminhamento e aplicação dessa PCBE se faz necessário para que o mesmo tenha o discernimento sobre o “bem-estar” promovido pela Dança Circular e os possíveis comprometimento à saúde que essa prática pode promover, sem o acompanhamento devido.