Segundo a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), o Ayurveda é a “abordagem terapêutica de origem indiana, segundo a qual o corpo humano é constituído por cinco elementos – éter, ar, fogo, água e terra –, os quais compõe o organismo, os estados energéticos e emocionais e, em desequilíbrio, podem induzir o surgimento de doenças. O Ayurveda significa ciência da vida (ayus: vida; veda: ciência ou conhecimento). Afirma que a saúde depende de uma integração corpo-mente-espírito, meio e sentidos, uma vez que o homem possui um universo interno (microcosmo) inserido e em interação com o macrocosmo. Possui formas específicas de diagnóstico, a partir de suas teorias fundamentais, como a avaliação dos doshas. O Ayurveda considera saudável aquele indivíduo que tem os doshas (humores) em equilíbrio, os dhatus (tecidos) com nutrição adequada, os malas (excreções) eliminados adequadamente, e apresenta uma alegria e satisfação na mente e no espírito. Para o Ayurveda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece, aos estados-membros, orientações para formação por meio do Benchmarks for Training in Ayurveda”.
O Ayurveda integra o rol de práticas institucionalizadas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) desde a publicação da Portaria Ministerial GM n.849, de 27 de março de 2017.Segundo a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), o Ayurveda é a “abordagem terapêutica de origem indiana, segundo a qual o corpo humano é constituído por cinco elementos – éter, ar, fogo, água e terra –, os quais compõe o organismo, os estados energéticos e emocionais e, em desequilíbrio, podem induzir o surgimento de doenças. O Ayurveda significa ciência da vida (ayus: vida; veda: ciência ou conhecimento). Afirma que a saúde depende de uma integração corpo-mente-espírito, meio e sentidos, uma vez que o homem possui um universo interno (microcosmo) inserido e em interação com o macrocosmo. Possui formas específicas de diagnóstico, a partir de suas teorias fundamentais, como a avaliação dos doshas. O Ayurveda considera saudável aquele indivíduo que tem os doshas (humores) em equilíbrio, os dhatus (tecidos) com nutrição adequada, os malas (excreções) eliminados adequadamente, e apresenta uma alegria e satisfação na mente e no espírito. Para o Ayurveda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece, aos estados-membros, orientações para formação por meio do Benchmarks for Training in Ayurveda”.
O Ayurveda integra o rol de práticas institucionalizadas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) desde a publicação da Portaria Ministerial GM n.849, de 27 de março de 2017.
As Medicinas Tradicionais na Medicina Integrativa
A Medicina Integrativa classifica as Medicinas Tradicionais: Chinesa, Ayurveda e Unani e suas técnicas como Medicina Tradicional (MT), uma vez que seus métodos e técnicas apresentam uma singularidade nos resultados clínicos.
As metodologias científicas atuais requerem uma adaptação na linguagem nas comparações fisiológicas e fisiopatológicas para uma compreensão maior da aplicabilidade da MT.
A MT colabora assim, de forma assertiva, com os tratamentos propostos pela Medicina Convencional, sendo usada por milhares de anos, com importantes contribuições no processo de prevenção e tratamento da saúde de diversas nações.
Historia
O Ayurveda é o conhecimento médico desenvolvido na Índia. Significa, em sânscrito, Ayus = vida e Veda = ciência ou conhecimento e é um dos mais antigos sistemas de tratamento da humanidade, conhecido como “a mãe da medicina”. Vêm do Ayurveda as bases que formaram as medicinas tradicionais Chinesa, Árabe, Romana e Grega.
A prática é anterior ao uso da escrita e, dessa forma, os primeiros registros do Ayurveda só passam a existir no período do rei Açoka, imperador indiano da dinastia Máuria que reinou entre 273 e 232 a.C. no qual começa-se a passar conhecimentos por registros escritos.
Com as rotas de comércio, os conhecimentos sobre o Ayurveda extrapolou a Índia, assim como conhecimentos calçados na matemática, na astronomia, na filosofia, na construção e na medicina.
É possível que, dois séculos antes de Alexandre da Macedônia (século IV a.C.) ou Alexandre “O Grande”, Hipócrates já tivesse estado em território indiano. Há similaridades entre as medicinas grega e indiana. Hipócrates defendia os conhecimentos em saúde baseados em evidências de resultados comprovados que pudessem ser reproduzidos, a exemplo do que faziam os autores do Ayurveda antigo. Além das invasões, outro fator que determinou a disseminação do Ayurveda foi a migração de monges budistas, por volta do século V a.C. para reinos vizinhos, perseguidos por razões políticas e religiosas em território indiano.
Em 1947, quando a Índia conquistou sua independência sobre os britânicos, o Ayurveda foi reconhecido como medicina oficial assim como a alopatia, homeopatia e terapias de Yoga. Em 1970, foi criado o Conselho Central do Indian Medicine Act para padronizar a formação dos profissionais e criar padrões de formação também em medicina tradicional.
No Brasil, a Associação Brasileira de Ayurveda (ABRA) foi fundada em 1999 e deu início aos debates sobre a regulamentação da profissão de Terapeuta Ayurveda em 2015. Hoje, os cursos de Formação em Terapeuta Ayurveda no País atendem ao Decreto n. 8.268, de 18 de junho de 2014, que alterou o Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art. 36 e os artigos 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
O curso de formação em Ayurveda é destinado para profissionais da área da saúde, terapeutas holísticos, massoterapeutas e esteticistas. As escolas que oferecem estes tipos de cursos têm direito de emitir certificado ao aluno em conformidade com a Lei n. 9394/96 e Decreto n. 2.208/97. Cooperativas e profissionais autônomos também podem ministrar tais cursos e emitir certificado.
Um dos sistemas mais completos de saúde, o Ayurveda considera procedimentos físicos, alimentação, fitoterapia, yoga, entre outras práticas, partindo do pressuposto que o indivíduo é um ser particular. Nessa prática, não se generaliza. Entre as técnicas corporais utilizadas estão: Abhyanga (aplicação de óleo aquecido no corpo para ação desintoxicante e nutritiva; Udwartana (aplicação de pó de ervas no corpo em processos de letargia e desmotivação); Shirodhara (aplicação de líquido próprio na testa para relaxamento, diminuição do stress e redução de seus impactos); Pinda Sweda (massagem realizada com trouxinhas de pano com preparo fitoterápico, voltada à recuperação muscular e à nutrição da pele).
Originada no Ayurveda e na Atha Yoga, a Shantala é a massagem que as mães aplicam em seus bebês, estreitando a relação entre eles. Foi descoberta pelo médico obstetra francês Fréderick Leboier, que já trabalhava na busca da humanização à assistência voltada para a mulher no momento do parto, desde a década de 60.
Em 1976, em viagem pela Índia, deparou-se com uma mulher, sentada na calçada, em Calcutá, massageando seu filho. A prática era comum no país e transmitida de mãe para filha. Encantado com aquele momento, Leboier fotografou a mulher, que se chamava Shantala, e pediu que lhe ensinasse a técnica. De volta ao Ocidente, Fréderick Leboier foi responsável pela divulgação da prática que ele batizou de Shantala, em homenagem a sua “tutora”.
No Brasil, a Shantala foi introduzida, a partir de 1978, por meio da professora de Yoga, Maria de Lourdes da Silva Teixeira, conhecida como Fadynha, que teve contato direto com Fréderick Leboier. Ainda hoje, Fadynha se dedica a divulgação da Shantala no País.
As Medicinas Tradicionais são Inseridas na Medicina Integrativa
As Medicinas Tradicionais dispõe de um arsenal terapêutico milenar, o qual a MI integra aos tratamentos convencionais, extraindo excelentes resultados desta fusão de artes medicas seculares com o que há de moderno na medicina convencional, amplificando os tratamentos e proporcionando bem estar.
Esses sistemas tradicionais, que reúnem culturas, crenças e observações empíricas, revelados em um determinado período histórico, muitas vezes não encontram similaridade na demonstração dos seus resultados, quando se utiliza os métodos científicos cartesianos, para os quais prevalece o paradigma mecanicista. Nem por isso devem ser descartados diante dos resultados clínicos assistidos, quando a técnica tradicional é devidamente indicada.
A Medicina Integrativa ratifica em seus conceitos que não existe terapia inócua ao paciente. A aplicação de qualquer técnica convencional associada às demais, deve possuir um diagnóstico nosológico médico, que propicia a utilização de técnicas tradicionais com a segurança amparada no processo saúde-doença previamente estabelecido.
A Sociedade Brasileira de Medicina Integrativa entende a necessidade de formação técnica profissional para o discernimento da indicação, aplicação, encaminhamento e evolução clínica, na utilização das técnicas e práticas no modelo integrativo, resguardando, assim,possíveis agravos clínicos, riscos físicos e psíquicos do uso inadequado das terapias.
Integração Médica com a Ayurveda
Acredita-se que a Ayurveda apresente suas bases históricas há mais de 5 mil anos, sendo o mais antigo sistema de saúde conhecido. Em sânscrito, Ayurveda significa longevidade (ayus) e conhecimento (veda), ou “ciência da vida” (Deveza, 2013). Embora seja difícil precisar historicamente o início desta prática, sabe-se que era aplicada em todo subcontinente indiano, sendo disseminada a países vizinhos pelas rotas de comércio existentes (Deveza, 2013) e pela peregrinação de monges budistas (Ranawat, 2017).
A medicina indiana tem uma interface importante com a medicina grega, pois traz em seu pilar princípios defendidos pelos gregos Galeno e Hipócrates como a teoria dos humores e a interação com a teoria dos cinco elementos praticada no oriente, tendo marcado os primeiros textos do Ayrveda (Deveza, 2013). Entretanto, as influências da espiritualidade e do misticismo, sobretudo de origem hindu, marcam a concepção de homem e da definição de saúde e de doença encontrada nos diversos textos do Ayurveda. O Caraka Samhita, um dos mais respeitados e antigos textos clássicos de Ayurveda, define vida (ayus) como “a perfeita conjunção entre o corpo, os órgãos dos sentidos, a mente e a consciência” (Deveza, 2013). Assim, o homem só pode ser totalmente compreendido e considerado na plenitude de sua vida se estiverem em harmonia a sua dimensão física (corpo físico), mental (corpo sensorial e mental) e espiritual (corpo do intelecto e da consciência) (Deveza, 2013).
Ayurveda, portanto, não é simplesmente um sistema de saúde, mas uma forma de estilo de vida adotada para manter o equilíbrio e a harmonia perfeitos dentro da existência humana, desde os valores transcendentais mais abstratos até às expressões fisiológicas mais concretas. Com base na premissa de que a vida representa uma coordenação inteligente do Atma (alma), Mana (mente), Indriya (sentidos) e Sharira (corpo) (Ranawat, 2017).
Os elementos místicos culturais indianos permeiam a ciência e os conhecimentos tecnológicos na área de saúde. De acordo com Ayurveda, cada ser humano é um fenômeno único da consciência cósmica, manifestado através dos cinco elementos básicos: Éter, Ar, Fogo, Água e Terra. Vata – uma combinação de éter e ar; pitta – uma combinação de fogo e água; e kapha – uma combinação de água e terra, são chamados de tridosha. O equilíbrio funcional mente e corpo é demonstrado pelo manejo fisiológico destes três humores, ou Doshas (Deveza, 2013; Hankey, 2010). Com base nessas características, é realizada a anamnese para o diagnóstico nosológico na Ayurveda, além de serem propostas terapias específicas.
A Ayurveda enfatiza as terapias preventivas e curativas, juntamente com diversos métodos de purificação e rejuvenescimento (Lad, 2014). Cada indivíduo é orientado para a escolha adequada da dieta, hábitos de vida e exercícios para restaurar o equilíbrio corporal, mente e consciência, evitando assim que a doença ganhe destaque no sistema (Lad, 2014). Quando esse equilíbrio doshico é perturbado, cria desequilíbrio, que é desordem. Saúde é ordem; doença é desordem. Dentro do corpo há uma interação constante entre ordem e desordem, assim, uma vez que se entende a natureza e a estrutura do transtorno, pode-se restabelecer a ordem (Lad, 2014). O ambiente interno é regido por vata, pitta e kapha, que estão constantemente reagindo ao ambiente externo. A dieta errada, hábitos, estilo de vida, combinações alimentares incompatíveis, mudanças sazonais, emoções reprimidas e fatores de estresse podem agir todos juntos ou separadamente para mudar o equilíbrio dos doshas (Lad, 2014).
Toda doença é uma crise de toxicidade da ama, que é a causa interna básica de toda a doença. De forma a preveni-las, o corpo deve eliminar as toxinas. Para impedir a produção de ama, a literatura ayurvédica sugere colocar a pessoa em uma dieta adequada com estilo de vida, hábitos e exercícios adequados, e administrar um programa de limpeza, como o panchakarma (Lad, 2014). Este último é parte de um grupo de terapias pertencentes a uma classe de procedimentos de limpeza chamada shodana. Há também um grupo de técnicas mais brandas chamado shamana para aqueles que não são fortes o suficiente para shodana (Lad, 2014).
O panchakarma é composto por três etapas: Poorva karma (processo preparatório do corpo para a terapia), karma Pradhan (o principal processo de terapia) e o karma Paschat (composto por regimes a serem seguidos para restaurar os processos de digestão e absorção) (Jaiswal e Williams, 2017). No panchakarma, são aplicados vários processos para o rejuvenescimento do corpo, limpando e aumentando a longevidade. O carma pancha é composto por cinco karmas (ações) que são usados para a remoção de toxinas corporais. São os Virechan (purgação com o uso de pós, pastas ou decocção), Vaman (êmese terapêutica forçada pelo uso de alguns medicamentos), Basti (uso de enemas preparados a partir de óleos medicinais), Rakta moksha (desintoxicação do sangue) e Nasya (administração de medicamentos como decocções, óleos e vapores através da rota nasal) (Jaiswal e Williams, 2017).
Atualmente, a Ayurveda vem sendo praticada em vários países e estudada de forma a comprovar os efeitos terapêuticos desta ciência. Tentativas notáveis relacionadas à pesquisa e prática de Ayurveda na Índia incluem um programa nacional sobre biologia ayurvédica, ayugenômica, pesquisa clínica, diretrizes de boas práticas clínicas, um sistema de apoio à decisão clínica AyuSoft e um relatório sistemático sobre as linhas com Padrões Consolidados de Ensaios de Relatórios (CONSORT) para Ayurveda (Patwardhan, Mutalik, Tillu, 2015). Há ainda disponível um site ligado ao PUBMED, a DHARA online, que rastreia somente termos ligados à Ayurveda (Manohar et al., 2012).
O maior polo de pesquisa científica Ayurveda encontra-se na Índia, em instituições médicas tradicionais que não têm infraestrutura científica adequada (Ramaswamy, 2018). Entretanto, melhorar sua infraestrutura para o estado da arte é um investimento urgente e necessário. A curto prazo, a colaboração com as instituições científicas renomadas talvez seja uma boa estratégia para o desenvolvimento de estudos clínicos melhor desenhados (Ramaswamy, 2018).
O governo indiano tem apoiado diversas iniciativas na área de medicina tradicional no país e o Departamento de AYUSH do Ministério da Saúde vem criando programas de apoio com agências de ciência e tecnologia, incluindo CSIR, ICMR (Conselho Indiano de Pesquisa Médica), DBT (Departamento de Biotecnologia) e DST (Departamento de Ciência e Tecnologia). Outras instituições sem caráter governamental disponibilizam cursos, como é o caso da International Academy of Ayurveda, que promove cursos de 2 a 3 meses. O IAIM-FRLHT (Instituto de Medicina Ayurveda e Medicina Integrativa & Fundação para Revitalização das Tradições Locais de Saúde) desenvolveu as bases de dados mais abrangentes e multidisciplinares do país sobre flora, fauna, metais e minerais associados a remédios tradicionais indianos (Mukherjee et al., 2014). Em 1995, o IAIM-FRLHT iniciou o estabelecimento do primeiro herbário credenciado internacionalmente de plantas medicinais da Índia com o compromisso de expandir-se ainda mais para a criação de repositórios de fauna, metais e minerais utilizados no sistema indiano de medicamentos (Mukherjee et al., 2014).
A maioria dos trabalhos publicados ainda analisa as relações de causa e efeito e tenta relacionar as práticas atuais do Ayurveda com as práticas médicas modernas do século XX. Muitas vezes, são estudos sobre eficácia e/ou atividade, estudos químicos sobre formulações e fitoterapia, identificação de ingredientes ativos etc. (Ramaswamy, 2018).
Os países que demonstraram especial interesse no currículo e pesquisa de Ayurveda incluem Argentina, EUA, Japão, Austrália, África do Sul, Holanda, Reino Unido, França, Itália e Rússia (Mukherjee et al., 2014). O governo da Rússia entrou em um acordo com o Governo indiano no campo do treinamento e pesquisa de Ayurveda, além de reconhecer oficialmente os métodos Panchkarma e Kshar Sutra. Da mesma forma, a África do Sul aceitou Ayurveda como um sistema médico e registrou todos os médicos ayurvédicos, promovendo cursos de graduação e pós-graduação, como a Escola Nelson Mandela de Ayurveda (Mukherjee et al., 2014). A Universidade Gujarat Ayurveda firmou colaboração no campo da educação e pesquisa com instituições no Japão, Austrália, Itália e Argentina. Uma grande iniciativa também foi tomada com colaboração conjunta com o Instituto Nacional de Saúde dos EUA, para aceitação dos sistemas ayurvédicos em bases científicas (Mukherjee et al., 2014). Nos EUA, a National Ayurvedic Medical Association representa fortemente a técnica.
Na Europa, a EURAMA (European Ayurveda Medical Association) realiza a divulgação e promoção da Ayurveda.
No Brasil, temos a Associação Brasileira de Ayurveda (ABRA) e a Ayurveda Brasil que difundem a técnica no país, oferecendo cursos de pós-graduação e de formação na área, além de workshops.
O Dr. José Ruguê, médico brasileiro, é responsável pela Fundação Sri Vájela, localizada em Uberlândia – MG, onde realiza o trabalho de aplicação da técnica, divulgação e educação através de cursos na área da Ayruveda.
Em Goiânia, é oferecida a fitoterapia ayurvédica no Centro de Referência em Medicinas Integrativas e Complementares (CREMIC) pelo SUS. É o único estabelecimento com treinamento e capacitação nas práticas ayurvédicas no contexto do SUS (Nery, 2019).
Recentemente, formou-se em medicina Ayurvédica na Índia o primeiro brasileiro, o carioca Matheus Macêdo, que planeja criar uma clínica brasileira com base social e fazer parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) (Breves, 2021). Atualmente, mantém o Vida Veda (https://vidaveda.org/), que divulga o conhecimento da Ayurveda e promove cursos e eventos na área.
Fontes:
- Ayurveda – a medicina clássica indiana
- Dhanwantari: The Incarnation of Lord Vishnu
- Ayurveda
- Conselho Central do Indian Medicine Act
- Associação Brasileira de Ayurveda (ABRA)
- Ministério da Saúde
- Os efeitos da massagem Shantala em bebês de 1 a 12 meses
- A Vida Pede Passagem: O Parto e as Parteiras Tradicionais
- Breves L. Único brasileiro formado em medicina Ayurvédica na Índia, Matheus Macêdo pretende abrir uma clínica social em parceria com o SUS. Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/gente/unico-brasileiro-formado-em-medicina-ayurvedica-na-india-matheus-macedo-pretende-abrir-uma-clinica-social-em-parceria-com-sus-25154324. Acesso em: 27 mar 2022.
- Deveza AC. Ayurveda – a medicina clássica indiana. Revista De Medicina, 92(3): 156-165, 2013.
- Hankey A. Establishing the Scientific Validity of Tridosha Part 1: Doshas, Subdoshas and Dosha Prakritis. Ancient Science of Life 29(3): 6 – 18, 2010.
- https://www.ayurveda.com/2021/08/25/introduction-to-panchakarma/. Acesso em: 25 out 2021.
- Jaiswal YS, Williams LL. A glimpse of Ayurveda – The forgotten history and principles of Indian traditional medicine. Journal of Traditional and Complementary Medicine 7(1), 50–53, 2017.
- Lad V. Introduction to Panchakarma, 2014. Disponível em: https://www.ayurveda.com/2021/08/25/introduction-to-panchakarma/. Acesso em: 25 out 2021.
- Manohar PR, Eranezhath SS, Mahapatra A, Sujithra MR. DHARA: digital helpline for Ayurveda research articles. J Ayurveda Integr Med 2012;3(2):97–101.
- Mukherjee A, Banerjee M, Mandal V, Shukla AC, Mandal SC. Modernization of Ayurveda: A Brief Overview of Indian Initiatives. Natural Product Communications 9(2): 287-290, 2014.
- Nery DR. O Ayurveda na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC): análise do material didático do Sistema Único de Saúde (SUS). Monografia (Especialização)- Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, Pós Graduação em Ensino em Biociências e Saúde. Rio de Janeiro, 190p, 2019.
- Pandey MM, Rastogi S, Rawat, AKS. Indian Traditional Ayurvedic System of Medicine and Nutritional Supplementation”, Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine (2013):1-12, 2013.
- Patwardhan B, Mutalik G, Tillu G. Evidence-Based Medicine and Ayurveda. Integrative Approaches for Health, 79-109, 2015.
- Ramaswamy S. Reflections on current Ayurveda research. Journal of Ayurveda and Integrative Medicine 9(4): 250-251, 2018.
- Ranawat AK. A Brief Review about Ayurveda. Int J Complement Alt Med 5(6): 00170, 2017.