A Medicina Integrativa classifica a Medicina Antroposófica como uma Terapia Convencional (TC), tendo em suas características uma arte médica “secular tradicional contemporânea” e com contextos filosóficos singulares que buscam diversas técnicas, convencionais e não convencionais, métodos terapêuticos que são usados constantemente nas práticas clínicas convencionais para o exercício clínico como psicoterapia, exercícios físicos e respiratórios, massoterapia, medicamentos homeopáticos e outros.
A Inserção da Medicina Atroposófica na Medicina Integrativa
A MI integra a Medicina Antroposófica e seus conceitos de organização vital, anímica e não material, e sua contribuição na amplificação dos recursos anamnésicos que favorecem o diagnóstico nosológico médico na busca das causalidades multifatoriais do processo saúde-doença. O conhecimento desta abordagem médica convencional permite aos profissionais de saúde uma maior compreensão da aplicação das mais diversas técnicas convencionais, não convencionais e práticas complementares de bem-estar utilizadas segundo a filosofia antroposófica desenvolvida por Rudolf Steiner, praticada com êxito em mais de 60 países. A SBMI ratifica a menção do CFM quanto à necessidade dos profissionais médicos que aplicam a Medicina Antroposófica terem a formação especifica para sua aplicação clinica diária.
Integração Médica com a Antroposofia
Em 2020, foi comemorado o 100º aniversário da medicina antroposófica, sistema médico holístico que superou o reducionismo de seu tempo (Martin, 2020). Desde o início, foi pensada como uma medicina integrativa que abrange a medicina convencional. Fundada no início dos anos 1920 por Rudolf Steiner e Ita Wegman (Kienle et al., 2013), foi desenvolvida para realizar uma abordagem integrativa, multimodal e individualizada para a saúde dos pacientes, na qual médicos, farmacêuticos, enfermeiros e terapeutas trabalham juntos para expandir – não substituir – abordagens médicas convencionais (Bartelme, 2020). Os tratamentos são multimodais, ou seja, adaptados individualmente para combinar vários componentes terapêuticos, aumentando as chances de melhorar a saúde. São utilizados remédios derivados de plantas, minerais e animais; terapia artística, euritmia terapêutica e massagem rítmica; aconselhamento; psicoterapia; e técnicas específicas de enfermagem (Kienle et al., 2013; Bartelme, 2020).
A Antroposofia é uma visão espiritual sobre o ser humano e a natureza, mas ao mesmo tempo, se considera profundamente científica. Três tradições foram integradas e ampliadas: a tradição empírica da ciência moderna, iniciada por Copérnico, Kepler e Galileu; a tradição cognitiva da filosofia, iniciada por Platão e Aristóteles e trazida a um apogeu no assim chamado idealismo alemão por Hegel, Fichte, Schelling, Schiller e Goethe; e a tradição cristã (Kienle et al., 2013).
Entre os princípios que conduzem o cuidado médico antroposófico estão o reconhecimento da autonomia e da dignidade do paciente e o estímulo para que o próprio paciente seja a engrenagem motora de sua própria cura. O tratamento busca uma abordagem holística que, além da restauração da saúde, objetiva induzir um novo nível de força interior do organismo e do indivíduo (Kienle et al., 2013; (Baars, Koster, Verhoef, 2020).), sendo aplicada principalmente em condições crônicas. O indivíduo apresenta respostas comportamentais e emocionais que contribuem para uma melhor qualidade de vida, uma vez que acompanha ativamente o próprio estado de saúde, lidando adequadamente e cognitivamente com os sintomas no tratamento, consequências físicas e sociais do transtorno crônico, e os ajustes associados no estilo de vida (Baars, Koster, Verhoef, 2020).
Steiner esforçou-se para complementar a cognição científica externa com cognição científica interna e intuitiva de acordo com sua epistemologia e, a partir dessa base, inspirar os médicos a praticar o que ele chamou de “medicina intuitiva”, que distingue o ser humano em quatro dimensões: o corpo físico, o corpo etéreo (organização da vida), o psique (organização das sensações, afetos, vigília, condução e habilidades motoras) e a individualidade espiritual ou pneuma, que transcende o espaço e o tempo, sendo a consciência reflexiva/autorreflexão e a autoconsciência, a linguagem, a capacidade de questionar, julgar e executar valores, significado, controle de impulso e ação consciente (Martin, 2020). Dentro dessas quatro dimensões do ser, um humano se desenvolve com (1) um sistema de sentido nervoso, construindo a base para a percepção e o pensamento do sentido, (2) um sistema rítmico (respiração e circulação), construindo a base para o sentimento, e (3) um sistema de órgãos metabólicos, construindo a base para a força de vontade (Martin, 2020).
Na Antroposofia, o conceito de forças formativas é mais elaborado e a isso ainda se acrescenta o conceito correspondente de matéria. Considera-se que as estruturas físicas da matéria são apenas um nível, e que, quando a substância está absorvida no contexto de um organismo, essa substância se torna “vivificada” ou, até mesmo, “animada”. A pesquisa sobre as forças formativas e as suas correspondências materiais, e sobre as diversas correlações entre essas forças provê a base da cosmovisão antroposófica. Essa visão traz dimensões espirituais às ciências naturais (Kienle et al., 2013; Bartelme, 2020). Substâncias derivadas de plantas, animais e minerais são usadas nos medicamentos antroposóficos. Os medicamentos antroposóficos são concebidos, desenvolvidos, e produzidos de acordo com a visão antroposófica do ser humano, da natureza e das substâncias que, muitas vezes, são dinamizadas. Existem empresas farmacêuticas produzem medicamentos antroposóficos, como Weleda (Suíça); Wala Heilmittel (Alemanha) e Abnoba Heilmittel (Alemanha). Conforme a necessidade, aos tratamentos homeopáticos e fitoterápicos pode-se associar medicamentos convencionais (Kienle et al., 2013).
Outro conceito dentro da Antroposofia é a trimembração social. O modelo trimembrado da constituição humana engloba três sistemas principais: dois polares um ao outro (sistema neurossensorial e sistema metabólico-motor) e um intermediário (sistema rítmico) (Kienle et al., 2013). Esses subsistemas estão espalhados por todo o organismo, mas predominam em determinadas regiões: o sistema neurossensorial na região da cabeça, o sistema metabólico-motor nos membros, e o sistema rítmico nos órgãos respiratórios e circulatórios, na região medial. Considera-se que os quatro níveis de forças formativas se inter-relacionam diferentemente nesses três subsistemas, sendo uma forma de remodelar a vida social (Kienle et al., 2013).
Predominante na Europa Central, a medicina antroposófica está presente em mais de 80 países. Há opções de tratamento para todo o espectro de doenças agudas e crônicas, com foco nas doenças infantis, medicina de família e especialmente nas doenças crônicas que necessitam de tratamentos longos e complexos (Kienle et al., 2013). Além da medicina, o modelo antroposófico serviu como base para o desenvolvimento de várias áreas: uma escola de ciência espiritual com várias seções especializadas, fundada em Dornach, Suíça, em 1924; um novo método pedagógico (Escolas Waldorf, também conhecidas como Escolas Rudolf Steiner), programas de educação domiciliar, centros de cuidado infantil e pré-escola ao redor do mundo; o movimento da educação terapêutica; uma nova orientação à agricultura, a agricultura biodinâmica; a criação de uma nova arte do movimento, a euritmia; uma renovação de várias atividades artísticas, como a arte da fala, arte dramática, pintura, escultura e arquitetura (Kienle et al., 2013; Martin, 2020).
A medicina antroposófica é exercida por médicos com treinamento em medicina convencional e treinamento especializado em medicina antroposófica. As terapias antroposóficas também são prescritas por muitos outros médicos com níveis variáveis de treinamento (Kienle et al., 2013; Bartelme, 2020). Os médicos antroposóficos frequentemente trabalham na atenção primária, mas a medicina antroposófica não se limita à clínica geral. Ela também é exercida em âmbitos mais especializados. Nos diversos países, os pré-requisitos para a certificação de um médico antroposófico são definidos e regulamentados e compartilham uma grade semelhante (Kienle et al., 2013; Bartelme, 2020).
Nos cuidados de enfermagem, a intenção é conhecer o paciente como um todo e percebê-lo em seus aspectos físico, psicológico e espiritual, sendo estabelecida uma relação de cuidado com o objetivo de desenvolver um relacionamento pessoal, de acompanhamento e de mediação. Na Alemanha, institutos oficialmente reconhecidos promovem cursos de três anos de duração sobre enfermagem ampliada pela Antroposofia. Além deles, várias outras instituições também oferecem oportunidade de treinamento.
Instituições médicas antroposóficas, que incluem hospitais, departamentos em hospitais, centros de reabilitação, e outros centros de internação médica, estão distribuídas na Alemanha, Suíça, Suécia, Holanda e Estados Unidos, incluído atendimento de emergência. Na Alemanha, a medicina antroposófica é tradicional e amplamente difundida e aplicada, com hospitais, clínicas e hospitais-escola ligados a universidades locais (Kienle et al., 2013). A implementação de um serviço de saúde liberal e pluralista na Alemanha e na relevante formulação da Lei Alemã dos Medicamentos de 1976 sofreu grande influência de médicos antroposóficos. A partir de 1976, a medicina antroposófica, junto com a homeopatia e a fitoterapia, tem sido definida como um “sistema terapêutico especial” na Lei dos Medicamentos e é representada na Alemanha por seu próprio comitê no Instituto Federal para Medicamentos e Equipamentos Médicos. A Suíça e a Letônia também reconhecem a medicina antroposófica como um sistema terapêutico distinto. Em alguns países, o reconhecimento legal está restrito à regulamentação farmacêutica. A autorização, a supervisão e o registro profissional dos médicos antroposóficos são delegados às associações médicas nacionais (Kienle et al., 2013).
A International Federation Anthroposophic Medicine (IVAA) é a referência no exterior. A instituição representa e coordena as associações nacionais de médicos antroposóficos, na Europa e em âmbito internacional, sendo notoriedade em assuntos políticos e jurídicos relacionados à medicina antroposófica.
Na Europa, existe a ESCAMP (Cooperativa Científica Europeia de Produtos Médicos Antroposóficos), independente e sem fins lucrativos, que pesquisa questões de avaliação de sistema da medicina antroposófica com finalidades regulatórias (Kienle et al., 2013).
No Brasil, a medicina antroposófica tem mais de 60 anos de história, obtendo reconhecimento de sua prática por meio do Parecer C.F.M. n°. 21/93, de 23 de novembro de 1993 (Conselho Federal de Medicina) e Resolução C.F.F. nº 465/2007, de 24 de julho de 2007 (Conselho Federal de Farmácia). A medicina antroposófica é um dos cinco sistemas terapêuticos do Ministério da Saúde pela “Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS (Sistema Único de Saúde) (PNPIC), adotado pelas Normas Ministeriais nº 971, de 3 de maio de 2006 e nº 1600, de 17 de julho de 2006.
Vários conselhos de classes reconhecem a Antroposofia como prática especializada. O Ministério do Trabalho e Emprego lista o médico antroposófico como profissão (item 2251-54). O Conselho Federal de Odontologia do Brasil reconheceu a Odontologia Antroposófica como qualificação suplementar (resolução CFQ 165/2015 a partir de 24 de novembro de 2015). O Conselho Federal de Farmácia reconheceu o Farmacêutico Antroposófico como especialização de sua profissão (Resolução n°465, de 24 de julho de 2007). O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Brasil reconheceu a Fisioterapia Antroposófica como qualificação suplementar em 2010.
Sobre medicamentos, a Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) RDC nº 26, de 30 de março de 2007, sobre o “registro de medicamentos dinamizados industrializados, homeopáticos, antroposóficos e anti-homotóxicos” fornece uma definição de medicamentos antroposóficos e procedimentos de registro para medicamentos antroposóficos.
A ABMA, Associação Nacional de Médicos Antroposóficos, tem cooperação e parcerias com as seguintes universidades: UNIFESP – Universidade do Estado de São Paulo (SP), Universidade de Botucatu (SP), Unicamp – Campinas (SP), UFRJ – Universidade do Rio de Janeiro, UFJF – Universidade de Juiz de Fora (MG), Universidade do SJDR (MG). Foram concluídas 15 teses de doutorado e mais de 30 teses de mestrado em relação à medicina antroposófica em 2017 (IVAA, 2017). A ABMA oferece o “Curso de Antroposofia para Profissionais da Área da Saúde”, pré-requisito para o curso de Formação em Medicina Antroposófica (19º Formação em Medicina Antroposófica, dirigido a médicos, mas aberto para participação de odontólogos. O primeiro ano de formação é direcionado a todos os profissionais de saúde, e o segundo ano para médicos e dentistas (ABMA, 2021).
A SAB – Sociedade Antroposófica no Brasil, é uma associação importante na divulgação e valorização da Antroposofia, promovendo eventos e grupos de estudo sobre as práticas antroposóficas.
Atualmente, uma questão pungente é a relação da antroposofia com a ciência. Esta é uma questão crucial com que se defronta a antroposofia para ganhar maior credibilidade como tratamento (Schieren, 2011). Embora tenha o status de ciência, o lado holístico da Antroposofia pode gerar uma possível contestação das bases axiomáticas e conceituais (Baars et al.,2018). A Antroposofia, a despeito do reconhecimento público, ainda apresenta presença escassa no meio acadêmico e em pesquisas clínicas (Schieren, 2011).
Existem cerca de 20 instituições de pesquisa, a maioria na Europa, mas também no Brasil, que se dedicam a estudar a Medicina Antroposófica e suas terapias (Machado, 2021). As pesquisas científicas relacionam-se em sua maioria sobre abordagens de terapias antroposóficas para tratamento e melhoria de qualidade de vida em dores crônicas, oncologia, artrite reumatoide, resistência microbiana, asma, depressão e ansiedade, entre outros (Machado, 2021).
Em 2011, Kienle e colaboradores verificaram em um estudo de revisão sistemática que, dentre vários tratamentos e abordagens antroposóficas para patologias variadas, ocorreram desfechos clínicos satisfatórios, de boa aceitação por parte dos pacientes, efeitos adversos marginais e de baixos custos.
Um dos grandes pesquisadores a respeito do método antroposófico de educação é o alemão Heiner Ullrich, especialista em Filosofia de Educação e professor na Johannes-Gutenberg-Universitat, Mainz, Alemanha. Apresenta vários livros publicados sobre a metodologia Waldorf de ensino e desenvolve linhas de pesquisa em pedagogia e aprendizagem.
No Brasil, existem pesquisas sendo conduzidas pelos professores médicos Doutores Mary Nakamura, Jorge Hosomi e Ricardo Ghelman desde 2007, no Núcleo de Medicina Antroposófica da Universidade Federal de São Paulo (NUMA/UNIFESP) (Machado, 2021). Nos Ambulatórios de Obstetrícia e no Ambulatório de Dor na Neurologia (até 2018) pacientes podem ser atendidos segundo práticas médicas antroposóficas e existem núcleos de pesquisa científica. As linhas de pesquisa envolvem a análise da utilização da Antroposofia nos atendimentos aos pacientes atendidos e o estudo dos efeitos de determinadas plantas/extratos utilizadas pela abordagem fitoterápica antroposófica.
A Unidade de Pediatria Integrativa do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas e no Departamento de Pediatria Oncológica da Universidade de São Paulo (UPI/USP), coordenado pelo médico Dr. Ricardo Ghelman, apresenta foco na implantação de terapias externas na UTI da oncologia pediátrica desde 2015 (Machado, 2021). São aplicados recursos da Medicina Antroposófica e da Antroposofia aplicada à Saúde, entre outras práticas relacionadas a cuidados integrativos de enfermagem para melhoria da qualidade de vida de pacientes com doenças graves. O Dr. Ghelman é um pesquisador de destaque no país, com atuação em pesquisas relacionadas à aplicação de condutas antroposóficas em tratamentos neurológicos, abordagens em tratamentos em pediatria e estudos pré-clínicos de extratos utilizados na prática antroposófica.
Outro médico de destaque atuante na área é o Dr. Bernardo Kaliks, com mais experiência em Medicina Antroposófica no país, sendo docente e principal orientador das formações Antroposóficas. Atualmente, é vice-presidente da ABMA e clínico particular.
Referências:
- ABMA. Curso de Antroposofia para Profissionais da Área da Saúde. Disponível em: < https://abmasp.com.br/curso-basico-cb/>. Acesso em: 30 out 2021.
- Baars EW, Koster EB, Verhoef J. The Contribution of Anthroposophic Medicine to Self-Management: An Exploration of Concepts, Evidence, and Patient Perspectives. Complement Med Res. 24:225-231, 2017.
- Baars EW, Kiene H, Kienle GS, Heusser P, Hamre HJ. An assessment of the scientific status of anthroposophic medicine, applying criteria from the philosophy of science. Complement Ther Med. 2018 Oct;40:145-150, 2018.
- Bartelme RR. Anthroposophic Medicine: A Short Monograph and Narrative Review-Foundations, Essential Characteristics, Scientific Basis, Safety, Effectiveness and Misconceptions. Glob Adv Health Med. 9:2164956120973634, 2020.
- Kienle GS, Glockmann A, Grugel R, Hamre HJ, Kiene H. Klinische Forschung zur Anthroposophischen Medizin – update eines «Health Technology Assessment»-Berichts und status quo [Clinical research on anthroposophic medicine: update of a health technology assessment report and status quo]. Forsch Komplementmed 18(5):269-82, 2011.
- IVAA – International Federation of Anthroposophic Medical Associations. The legal status of anthroposophic medicine in selected countries. Disponível em: <http://abmanacional.com.br/wp-content/uploads/2016/11/Legal_status_of_anthroposophic_medicine_in_selected_countries_-_Final_Jan_2017.pdf. Acesso em: 30 out 2021.
- Kienle GS, Albonico HU, Baars E, Hamre HJ, Zimmermann P, Kiene H. Anthroposophic medicine: an integrative medical system originating in europe. Glob Adv Health Med. 2(6):20-31, 2013.
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- Martin D. 100-Year Anniversary of Anthroposophic Medicine as an Integrative Medical System. Complement Med Res. 27(6):375-378, 2020.
- Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC Nº 26, de 30 de março de 2007. Dispõe sobre o registro de medicamentos dinamizados industrializados homeopáticos, antroposóficos e anti-homotóxicos. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2007.
- Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2015.
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- Resolução CFO-165, de 24 de novembro de 2017. Reconhece e regulamenta o uso pelo cirurgião-dentista da prática integrativa e complementar à saúde bucal: Odontologia Antroposófica.Disponível em: <http://www.nota10.com.br/resolcfo165.pdf>. Acesso em: 30 out 2021.
- Resolução n°. 467 de 24 de julho de 2007. Dispor sobre as atribuições do Farmacêutico no âmbito da farmácia antroposófica, nos termos do Anexo l desta Resolução. Brasília, DF: Conselho Federal de Farmácia, 2007. Disponível em: http://www.crfsp.org.br/juridico/713-resolucao-465-de-24-de-julho-de-2007.htmlAcesso em: 29 out 2021.
- Schieren J. The scientific credibility of anthroposophy. ROSE – Research in Steiner Education 2(2): 90-98, 2011.